Primeiramente a minha esposa Viviane, que se apaixonou pelo nome Peclat embora não o tenha, aos meus filhos Simone, Wellington e André Felipe que me incentivaram, ao nosso primo Manoel Peclat que aos 75 anos parece um garotão empolgado com a possibilidade de ver pronto um trabalho que já havia começado e muito me ajudou com dados sobre toda a família de Luiz Constâncio Peclat, a prima Stefani Peclat com dados sobre a família de Camilo Peclat, a Mariângela, Marilda in memoriam, Eliana, Euzi, Wânia, a Camilo Terceiro que me assessorou na busca de um Site que nos ajudasse a montar este trabalho e tantos outros que atenderam o chamado pela Internet e nos ajudaram a montar nossa árvore genealógica
Prefácio
Sempre pairou entre todos nós a curiosidade a respeito de nossa Família, que é para todos um orgulho muito grande de ostentar o nome ‘PÉCLAT’ com acento, (a maioria sem acento, pura e simplesmente por termos nos acostumados com o erro no momento de registro nos devidos cartórios).
Desde criança sempre ouvi de minha mãe que nós éramos descendentes de Suíços, mas isto não me chamava atenção, até porque nem sabia onde era a tal Suíça, pois muito mal conhecia a cidade de Queimados no Estado do Rio de Janeiro onde morava e que hoje estou de volta.
De vez em quando aparecia uma pessoa com este sobrenome e eu instintivamente procurava conhecer esta pessoa.
A minha curiosidade aumentou quando uma certa vez fui ao Cartório de Silva Jardim fazer uma busca cartoral de uma determinada pessoa. Na época meu irmão Abner Peclat Barboza (Léo Peclat) era pré candidato a Prefeito de nossa Cidade e no carro que eu fui estava seu nome.
Lá chegando fui atendido por uma moça simpática com o nome de Fernanda que após me atender me perguntou quem era Léo Peclat, falei então que era meu irmão e aí perguntei porque a curiosidade, e ela me respondeu que então éramos parentes pois sua vózinha disse a ela que onde ela visse aquele nome poderia ter certeza que era seu parente.
Aquilo me chamou muito minha atenção. Sempre ouvia falar de encontros da Família Peclat em Nova Friburgo mas nunca havia participado, por fim achei nas páginas da Internet a COMUNIDADE DA FAMÍLIA PECLAT.
Aquilo caiu como um bomba na minha cabeça e daí então fiquei completamente apaixonado por nossa história, comecei fuçando tudo na Net, descobrindo vínculos familiares, me emocionando com parentes que há muitos anos não via, foi quando comecei escrever a nossa história e fazer a nossa árvore genealógica.
As dificuldades são muitas, pois alguns parentes não ajudam enviando dados sobre seus familiares, outros mandam dados incompletos, alguns por não conhecerem nada a respeito de nosso nome, outros por displicência, outros mesmo por preguiça.
Mas com todo sacrifício valeu a pena.
Conhecendo a Pátria Mãe de nossos antepassados
Para conhecermos quem somos, precisamos primeiramente saber de onde viemos. Para isto vamos conhecer a Suíça que em alemão é, Schweiz, em italiano, Svizzera e em francês Suisse, que é um país da Europa, localizado em plena região alpina e sem saídas para o mar; com 41.2932km 7.000.000 habitantes (suíços) cuja capital é Berna. Línguas oficiais; alemão, italiano, francês e romanche. A Suíça é uma confederação de 23 cantões ( que nós chamamos de estado) ( três dos quais divididos em semicantões). Adotando tradicionalmente uma política de neutralidade o país não é membro da ONU, nem tampouco da União Européia, apesar de sediar diversos organismos internacionais, inclusive agências da ONU ( como o UNICEF).
De um desses cantões (estados) chamado Friburgo, em alemão Freiburg, em francês Fribourg, situado em um meandro do Rio Sarine, com 188.000 habitantes, 1.6702km, velha cidade medieval, burguesa católica, foi que saíram os primeiros Peclats com destino ao Brasil.
Com a vitória da França em 5 de março de 1798 as tropas francesas entraram em Berna. Uma República Helvética, dotada de uma Constituição unitária, foi imposta por Paris mas tornou-se ingovernável. Em fevereiro de 1803, Bonaparte ratificou o Ato de Mediação, que constituiu a Organização Confederativa, mas reservou para ele o controle real do país.
A derrota de Napoleão ocasionou a revogação do Ato de Mediação pela Dieta (dezembro de 1813), os antigos governos foram restaurados. Como em todo pós-guerra as dificuldades aparecem como: fome, pobreza, e perseguição àqueles que apoiavam os regimes anteriores.
Em busca dos Sonhos
A atual cidade de Nova Friburgo foi berço do primeiro movimento migratório organizado de europeus não-portugueses para o Brasil. A vinda de imigrantes suíços para a Fazenda do Morro Queimado, parte do hoje município de Nova Friburgo, em 1819, abriu precedente imediato para a vinda de alemães, espanhóis, italianos e outros povos europeus, na segunda metade do século XIX.
Desde o inicio do povoamento oficial do Brasil por só portugueses, Portugal se preocupava com o povoamento de sua maior colônia, com medo de que os espanhóis a invadissem e dela se apossassem. A colonização foi iniciada agora livremente, predominando sempre a quantidade em detrimento da qualidade, devido à necessidade de muitos braços para os trabalhos de novas terras agricultáveis.
No inicio do século XIX, entre 1816 e 1817, a Suíça encontra-se em crise industrial e comercial, era grande o numero de famílias que desejavam emigrar para uma nova vida no Novo Mundo. Um grupo de financistas sonha com a expansão da Suíça também na América do Sul, mais exatamente no Brasil.
No verão de 1817 o diplomata Sebastien-Nicolas Gachet da cidade de Fribourg, da então Confederação Suíça chega á corte de D. João VI no Rio de Janeiro com o propósito de negociar uma leva de emigrantes suíços para o Brasil. Dom João VI, vendo a possibilidade de uniformizar o sistema de colonização, em 16 de maio de 1818, assina contrato com Gachet autorizando uma primeira leva experimental de imigração não portuguesa para o Brasil - a imigração suíça - , abrindo as portas para o enorme fluxo migratório de povos europeus que concluiu por construir a moderna nação brasileira.
Segundo os dispositivos do Tratado o Rio de Janeiro, a colonização é oferecida a cantões helvéticos que professam a religião católica. Participaram desta migração habitantes dos Estados da Confederação Suíça de Fribourg, Berna, Valais, Vaud, Neuchâtel, Genebra, Argóvia, Solotthurn, Lucena, Shuwyz entre outros.
A localidade inicial para instalar essa leva de migrantes suíços foi a Fazenda de Santa Cruz, lugar baixo e alagadiço e de clima quente, que foi logo trocado pela Fazenda do Morro Queimado, lugar alto e de clima mais frio, propicio para os suíços acostumados com altas altitudes e baixas temperaturas.
A localidade inicial para instalar essa leva de migrantes suíços foi a Fazenda de Santa Cruz, lugar baixo e alagadiço e de clima quente, que foi logo trocado pela Fazenda do Morro Queimado, lugar alto e de clima mais frio, propicio para os suíços acostumados com altas altitudes e baixas temperaturas.
A Fazenda do Morro Queimado era um terreno montanhoso e pedregoso, regado pelos rios Bengalas e Cônego, que nascem dos rios Canudos e do Queimado e confluem no Rio Grande, que deságua no Rio Paraíba do Sul.
Seu proprietário, Monsenhor Almeida, já tinha construído casas para colonos portugueses, onde existia uma capela, criação de gado e plantações onde era produzido milho, feijão, trigo, centeio, batatas e frutas tropicais antes da chegada dos suíços, em clima temperado no verão e frio no inverno. De clima úmido e insalubre, a temperatura oscilava no máximo entre 25 graus no verão e zero grau no inverno.
O tratado estabelecido para a emigração suíça prevê as condições para o nascimento de uma cidade. Ao invés das cem famílias com oito pessoas cada, vieram da suíça 1083 adultos e 120 crianças menores de três anos. A eles juntaram-se outros indivíduos de outras nacionalidades, totalizando aí 2003 colonos. Os colonos suíços e uns poucos alemães partiram no dia 04 de julho de 1819 de localidade de Estavayer-le-Lac (Lago Estavayer) com destino aos portos da Holanda. A longa espera dos colonos para embarcar acarreta a morte de diversos emigrantes por má alimentação e doenças. Finalmente embarcam em 11 de setembro desse ano em sete navios fretados pelos organizadores da expedição. Todos os navios levaram excesso de passageiros o que se tornou um grande problemas para os emigrantes.
A dura viagem sepultou na travessia do Oceano Atlântico mais de 213 imigrantes. Aportaram naquele mesmo ano, no Rio de Janeiro, 1682 pessoas, formando ao todo 261 famílias, 161 a mais do que o planejado.
Ao chegarem á Fazenda de Morro Queimado, várias foram às dificuldades enfrentadas pelos colonos: a configuração acidentada das terras, que lhe conferia grande dificuldade para o plantio; o número elevado de pessoas não previstas inicialmente acarretaram deficiência de acomodações e provocaram a anarquia administrativa. Aos poucos, os colonos foram abandonando a Colônia do Morro Queimado, e outros chegados por último, ao saberem dos problemas ficaram no Rio de Janeiro. Alguns recém chegados se deslocaram em direção às nascentes do Rio Macaé, formando os povoados de Lumiar, São Pedro da Serra, Boa Esperança, Benfica, etc, e outros saíram da colônia em busca de terras mais férteis, em outras localidades do interior do Brasil.
A 13 de janeiro de 1820 na Colônia do Morro Queimado, por Ato de D. João VI é decretado a fundação da Vila de Nova Friburgo. O nome, de origem suíça, "nova cidade livre" foi uma homenagem à grande maioria dos colonos vindos do cantão suíço de Fribourg. Em 1824, a vila de Nova Friburgo recebia os colonos vindos de Hessen, liderados pelo pastor Friedrich Oswald Sauerbronn. Alguns deles preferiram as terras do leste, hoje os 5° e 7° distritos (Lumiar e São Pedro da Serra) como os das famílias dos Heringer, Heck, Bellinger, Eller, Klein, Boye (Boy), Scmidt, Daud, Frez, Regly, Schualwb, Schautz, Shumacher entre outros e os helvécios Philot, Singy, (Sangy), Ouverney, Beaud (Bom), Magnin (Manhães), Page (Paz), Bongard, Cler, Tardin, Vonlanthen (Valentim), Voirol (Varol), Bron (Bom), Schemied, Knupp, Marfurt (Mafort), Wehrli (Verly), Andrié (André), Addy (Azy), Class, Debossan (De Bossens), Decroix (Delacroix) Dicraux, Dutoit (Dutra) Eckert (Hechert), Fredmann, Frossard, Gersey, Heggendorn, Hotz, Jander (Gender), Janot, Keher (Kher), Lack, Lamlet, Muller, Pachoud (Paixão), Piller, Schuindt, Sinder (Zinder), Ther, Thedin, Thurler, Wenderrosck e outros. E há os que vieram de outras regiões da Alemanha, como os Blaudt, que são originários da Baviera. Com o passar do tempo, mais famílias vieram para a região, como os Abreu, Agapito, Aguiar, Alberto, Amaral, Araújo, Barbosa, Barcelos, Barroso, Benevenuti, Cabral, Carrielo, Castro, Constantino, Corrêa, Costa, Cruz, Diniz, Duarte, Estevam, Estevão, Fernandes, Freitas, Figueira, Gaspary, Gomes, Jacinto, Leal, Lima, Longo, Loureiro, Macedo, Magaldi, Martins, Melagari, Mello, Mendonça, Motta, Munhoz, Nascimento, Neves, Nogueira, Oliveira, Pacheco, Paredes, Paula, Pedro, Pereira, Peixoto, Pimentel, Pinto, Quinta, Quintanilha, Ramos, Raphael, Reis, Ribeiro, Rocha, Rosa, Severo, Sá, Sanches, Santos Silva, Teixeira, Valença e outras.
Nessa época a vila de Nova Friburgo ficou quase deserta. Em conseqüência disso, a sede da nova colônia sofreu retrocesso pela falta de braços para lavoura. Dessa forma, resolveu-se enviar para Nova Friburgo uma nova leva de imigrantes alemães que se achava acampados em Niterói e ainda sem destino determinado. Nesse mesmo ano cerca de 284 imigrantes germânicos se estabeleceram na vila. Posteriormente foram chegando outras etnias européias, asiáticas e africanas.
A viagem
Finalmente embarcam em 11 de setembro de 1819, em sete navios fretados pelos organizadores da expedição que foram: L’Urania (onde veio Jaques Martin Peclat) data de desembarque 30/11/1819, La Daphneé data de desembarque 04/11/1819, L’Heurex Voyage data desembarque 17/12/1819, Lês Deux Catherine teve um problema de máquina chegando somente em 04/05/1820, L’Debby Elise data de desembarque 26/11/1819, L’Elisabeth Marie data de desembarque 06/12/1819, L’Canullus não constando a data de desembarque.
A Colonização
Com a divisão das terras alguns colonos ficaram prejudicados com terras improdutivas e sem condições de criar animais, tendo então alguns imigrado para outras localidades ao pé da Serra na região conhecida como SANA que abrange alguns municípios como: Casimiro de Abreu, Silva Jardim, Rio Bonito, Macaé entre outros. Essa a principal razão de encontrar grande número de descendentes de Peclats nestes municípios. Outro fato interessante é como os Peclat foram casando com outros imigrantes, onde destacamos os Sottaz, Charrex, Formaz, Bersot, Zbinden, Paratte, Overneye e Muller estes últimos ainda hoje tem forte ligação com nossa família.
Não se pode confundir a Família Peclat com os Pecly que chegaram a Nova Friburgo alguns anos mais tarde.
A história da colonização suíça no Brasil, mais especificamente da fundação de Nova Friburgo, surgiu do que os jornais suíços chamavam de uma “atitude generosa” de um compatriota que havia se estabelecido no Rio de Janeiro ( Journal du Jura, 03.10.1818). Sebastien-Nicolas Gachet propusera a D. João VI, formar não muito longe da capital uma colônia de suíços que ajudaria a socorrer os “pobres” habitantes do cantão de Fribourg, que haviam atravessado um rigoroso inverno seguido de acentuada carestia alimentar. A oferta vinha de encontro ao pensamento ilustrado português, cujo maior representante foi D. Rodrigo de Souza Coutinho o conde de Linhares, que percebia o Brasil como “tábua de salvação” de Portugal, a partir do desenvolvimento de uma política baseada no comércio, com sua correspondência luso-brasileira representada por José Bonifácio, para quem, “como o Brasil começa a civilizar-se no século XIX deve chamar e acolher os estrangeiros, que podem servir de mestres nos ramos de instrução, e economia pública”, e que para tal dever-se-iam criar “ colônias de europeus para as capitanias do sul e do interior.
A congruência da proposta de Gachet com os interesses da Coroa se fez sentir no contrato de imigração firmado entre as partes, em 11 de maio de 1818, estipulando a vinda de cem famílias católicas e de língua francesa. As cláusulas do contrato foram desconsideradas por parte dos responsáveis pela empresa migratória – pelo lado dos suíços, o próprio Gachet, e pelo lado da Coroa, o Marques de Marialva, embaixador português em Paris.
A colônia de Nova Friburgo teve papel bem definido na política joanina: ao mesmo tempo que promovia o povoamento, minimizava a insegurança, pois aumentava a presença quantitativa do elemento branco nas imediações da Corte. Essa foi uma colônia pautada na pequena propriedade, podendo assim aumentar a produção de variedades de gêneros alimentícios para a capital. O papel do imigrante europeu seria, assim, o de promover e dilatar a civilização do vasto reino e o crescimento de habitantes afeitos ao que a agricultura e a indústria costumam remunerar os estados que os agasalham de diversos gêneros de trabalhos”.
É nessa perspectiva que deve ser entendida a escolha do local de fixação da colônia – nas cercanias da Corte e em uma região não destinada à agroindústria cafeeira. As cláusulas do contrato previam a criação de uma cidade que contaria, desde a partida da Suíça, com a maior diversidade de profissionais considerados essenciais ( carpinteiros, ferreiros etc.), e que, além de exercerem suas profissões, deveriam ensiná-las aos portugueses, buscando assim uma integração da colônia com a vida no Brasil. Nova Friburgo também teria entre seus filhos um médico, um farmacêutico, um cirurgião e um veterinário, além do serviço eclesiástico. Essa cláusula do contrato de imigração permite que se observe claramente a tentativa de se criar uma cidade em que as necessidades básicas fossem plenamente atendidas, criando-se uma estrutura que tenderia a aglutinar, e não a expulsar seus habitantes. Dessa forma, Nova Friburgo responderia ao projeto político da Corte: fixação do homem europeu nos arredores da capital, aumento da quantidade de víveres destinados ao Rio de Janeiro e incentivo à civilização dos trópicos.
A contrapartida da Coroa foi custear a passagem dos imigrantes, do porto à colônia, garantir-lhes subsídios para os primeiros anos na nova terra e preparar o local para recebê-los. A cidade encontrada pelos suíços era formada por um conjunto de cem casas, divididas em três quarteirões, uma praça e um hospital. A casa-grande da antiga fazenda do Morro-Queimado — local escolhido para a instalação da colônia — tornou-se a moradia dos dignitários do governo junto à colônia. Ali funcionavam também a escola e a igreja. Havia ainda dois fornos comunitários, um armazém, um açougue, dois moinhos e um silo.
As casas construídas no melhor estilo colonial, tal qual aquelas destinadas aos agregados e empregados das grandes fazendas, eram constituídas por uma única peça – quatro paredes, teto, portas e janelas -, sendo o chão de terra batida.
O contrato previa que os imigrantes tornar-se-iam "súditos do rei de Portugal", rompendo com a antiga cidadania. Porém, os laços afetivos com pessoas ou lugares não se destroem com um simples decreto real, e a correspondência trocada entre os dois continentes veio reforçar esses laços fragilizados pela distância transoceânica.
As correspondências
A necessidade de informação era grande de ambos os lados: os que partiam queriam contar que estavam bem, que seus sonhos estavam prestes a se realizar, e ansiavam por saber novidades da antiga vida deixada para trás. Os que ficavam desejavam saber que aqueles que haviam partido estavam passando bem.
No caso da imigração de Nova Friburgo, uma grande publicidade tomou conta da Suíça à época da arregimentação e da partida dos colonos, tendo nos jornais o seu principal veículo. Outras formas de divulgação foram empregadas, como canções populares compostas para atrair partícipes para a empresa migratória. O Brasil era apresentado pela imprensa ou através dessas canções como a Terra Prometida, "onde haveria ouro como areia, as batatas seriam do tamanho de uma cabeça, o café cresceria em todas as árvores e o verde seria eterno"
Os jornais da época divulgavam com freqüência notícias sobre os suíços que partiam, pois o assunto 'imigração' era de grande interesse para a população: as informações podiam vir acompanhadas de uma censura, de um aviso e, na maior parte das vezes, de uma advertência, procurando ou tentando evitar que novas pessoas se lançassem em uma empreitada cujo sucesso era percebido como quimera.
No caso específico da colônia aqui em estudo, os periódicos Journal du Jura, Journal Suisse et Gazette de Lausanne e La Feiulle d'Avis de la Ville et Canton de Fribourg assumiam um duplo papel: além de divulgar a colonização, buscavam provar que os que partiram haviam conseguido vencer, apesar de tudo. Ao publicarem essas cartas particulares, acabavam socializando as informações, ao mesmo tempo que dividiam com a coletividade a angústia por uma eventual ausência de informações, compartilhando com todos os breves momentos de tranqüilidade trazidos por uma carta vinda do Brasil, ou, como as próprias publicações declaravam ao iniciar ou lançar a coluna 'Notícias da Colônia Suíça' que partiu para o Brasil: "Conhecendo a extrema e bem justa impaciência com a qual o público espera as notícias sobre a sorte dos colonos suíços que partiram para o Brasil, nos sentimos na obrigação de levar ao conhecimento de todos as informações que se seguem, cuja autenticidade é comprovada" (Journal du Jura, 25.3.1820).
Outro possível objetivo da presença das cartas nas páginas dos jornais da época era a obrigação que a imprensa sentia de provar que os que partiram tinham feito uma boa escolha, mesmo que houvessem sido em parte induzidos pelo que leram sobre fortunas alcançadas além-mar nas páginas dos próprios jornais, porta-vozes dos governos cantonais e envolvidos direta e indiretamente no processo migratório.
As cartas permitem perceber quão grande foi a mobilização em torno da imigração não só na Suíça como também no Brasil (muitos suíços já instalados no país foram recepcionar os patrícios recém-chegados). De outro lado, chama a atenção o número de imigrantes que veio se instalar no Brasil na mesma época e que não estavam diretamente ligados ao projeto de colonização, embora acabassem se vinculando a ele de alguma forma.
O olhar do editor, a quem compete atestar a veracidade do relato, era de importância capital na hora de decidir o que publicar e como editar: quando se trata de correspondência oficial, de algum dirigente e/ou responsável pela colônia, a matéria é editada na íntegra; quando se trata de uma carta de colono, dela é divulgada somente a parte em que se narra o que é Nova Friburgo e nas quais se externam as expectativas e as informações que são vistas como de maior valor para os que ficaram. Nesse caso, o editor iniciava a coluna resumindo rapidamente a carta, contextualizava o autor, transcrevia a parte que mais lhe interessava e concluía: "Para extrato conforme o original, que se encontra em poder do sr...., em ... , atesta-o, em ... no dia ... . O diretor da polícia central ... " (Journal du Jura, 26. 5.1820, pp. 148-9). As cartas que aparecem no Journal du Jura foram publicadas entre fevereiro e agosto de 1820, quando o periódico teve a circulação suspensa. Foram escritas entre novembro de 1819 e março de 1820. Mais ênfase é dada às redigidas nos últimos meses de 1819, quando chegou a primeira leva de colonos a Nova Friburgo. Os testemunhos são tanto de colonos como de diretores da colônia e de cidadãos suíços já radicados aqui ou que tinham acabado de se instalar na região ou mesmo em outras partes do Brasil. O segundo grupo de cartas trabalhadas no presente artigo foi retirado de uma publicação contemporânea, o livro La genèse de Nova Friburgo, de Martin Nicoulin, considerado por alguns como a bíblia de Nova Friburgo. A peculiaridade desse grupo é que ele foi usado em um trabalho acadêmico, como resposta a determinadas questões discutidas pelo autor, ou para ilustrá-las.
O nome dado ao apêndice é sugestivo, por deixar perceber uma tentativa de resumir de cartas, retiradas de arquivos particulares, a história ou trajetória dos primeiros anos da nouvelle Fribourg. As missivas foram escritas nos anos de 1820, 1821 e 1825. Não se sabe a quem foram endereçadas, mas cada uma delas recebeu subtítulos ainda mais sugestivos: 'Les premières illusions', 'La confrontation avec la realité', 'Vers la réussite' e 'L'exemple d'un échec'. Descrevem a trajetória em uma curva ascendente — ilusão-realidade-sucesso (mesmo que a realidade possa levar tanto ao sucesso quanto ao fracasso) —, terminando em um fracasso exemplar, para não dizer em uma tragédia. Por que encerrar a história desses homens com a narrativa de um fracasso, feita cinco ou seis anos depois?
A visão bastante peculiar de Martin Nicoulin a respeito dessa história culmina com sua prática atual em relação a Nova Friburgo, seu papel de detentor da história passada da antiga colônia e de benfeitor dela no presente, através de ações desencadeadas na Suíça, como a Queijaria-Escola (Frialp) e sua ampliação, a Maison Suisse — que, além da Queijaria-Escola, abriga um museu, uma biblioteca e a Chocolateria-Escola. O fracasso no passado poderia, então, ser 'consertado' com a ajuda vinda de fora. Novamente é formada uma Caixa de Socorro para Nova Friburgo, tal como a Sociedade Filantrópica criada nos primeiros anos da colônia.
A civilização encontra a barbárie
Uma das cartas, escrita já de Nova Friburgo, é datada de 26 de novembro de 1819. Seu autor é o cavalheiro de Porcelet, que aos 43 anos engajara-se sozinho na imigração e cuja função era, a princípio, o de médico da colônia. Nele percebem-se duas grandes diferenças com relação aos outros imigrantes: tem um distintivo de nobreza — é um cavalheiro — que o torna diferente dos outros colonos e é médico de formação. Talvez tenha-se tornado diretor-geral da colônia de Nova Friburgo por essas duas razões e por demonstrar extrema racionalidade, observada em suas considerações acerca da ausência de caminhos de acesso e do atraso do plantio.
A carta, escrita ao diretor da Polícia Central, em Berna, foi publicada em 3 de junho de 1820 no Journal du Jura. É uma das mais ricas no que tange à idéia de colônia, porque Porcelet era um dos poucos que pensava na coletividade, e não apenas no sucesso pessoal. Em seu papel de diretor, idealizava aquilo que Nova Friburgo deveria se tornar: uma 'nouvelle Fribourg', a recriação do que a lembrança dizia que fora a 'velha Fribourg', um local quase paradisíaco. Memória e expectativa acabam por se fundir — a velha Fribourg era entendida como 'espaço de experiência', enquanto a nouvelle Fribourg era o 'horizonte de expectativas'.
Em sua narrativa simples e objetiva, Porcelet descreve a espera para o embarque na Holanda, a viagem de lá até o Brasil, o tempo passado até o início da subida a Nova Friburgo, a atenção dada aos migrantes pelo governo português, o caminho para a colônia, a vila de Nova Friburgo, as hortaliças e frutas, buscando sempre estabelecer uma comparação entre a Suíça e o Brasil, Nova Friburgo e Fribourg, o rio Bengala e o Sarine. Ele divide sua narrativa em dois momentos: primeiro descreve o lugar onde se localiza a vila, depois analisa os obstáculos a superar. Não poupa elogios nem críticas. Faz comentários sobre os animais selvagens encontrados nos arredores da colônia e sobre as más condições dos caminhos, constante fonte de preocupação, pois elas determinam diretamente as possibilidades de comércio da cidade.
A leitura da carta dá pistas sobre a visão do estrangeiro não só como diferente de si próprio, mas, sobretudo, como pernicioso ao desenvolvimento do 'eu' nascente, que, nesse caso, equivale à própria colônia que está sendo formada. Porcelet coloca-se também como o próprio assimilateur, à medida que acentua a comparação entre o universalismo europeu e o novo lugar, simples e pequeno, longe e particular. O 'outro' com quem se depara não é necessariamente o português, mas o índio, que ele encontra nos arredores de Nova Friburgo:
“Pretendíamos que este local se encontrasse à grande distância dos selvagens; no entanto, há mais de seis semanas que apareceram cerca de 150 deles armados de arcos e mesmo de fuzis. Não fizeram, a bem da verdade, nenhum mal, mas serão sempre tão cordatos e pacíficos? Eles nos trouxeram macacos, papagaios e peles em troca de machados, facas, tesouras, espelhos e aguardente. Estes indivíduos, inteiramente nus, se jogam como furiosos sobre a carne crua para devorá-la, se deixam levar pela paixão, sem diferença da besta bruta, o que oferece os maiores inconvenientes para o exemplo dos jovens, se suas visitas forem constantes (Journal du Jura, 3.6.1820, ).”
O selvagem de Porcelet é exótico. Sua descrição pouco difere daquelas feitas pelos europeus que aqui chegaram no início do século XVI e povoaram o imaginário dos europeus acerca dos homens e animais do Novo Mundo."
O maior temor de Porcelet, naquele momento, era a aculturação, como possibilidade de melhor orientação no mundo, memória do passado próprio de uma comunidade, o que implica um código de comportamento no presente e a percepção de um conjunto de estratégias para o futuro.
A estratégia de nosso missivista era tentar manter os colonos no papel de assimilateurs, sem risco de torná-los assimilés — categorias propostas para designar aquele que faz apenas a viagem de ida e que "quer conhecer o outro, pois vai viver entre eles; quer se parecer com eles, pois quer ser aceito por eles". O problema reside precisamente aí: quando o processo de conhecimento e identificação avança o suficiente, o imigrante torna-se assimilado, passa a ser 'como' os outros. Contudo, era preciso fazer com que o 'outro' se parecesse com o 'nós', fazer desaparecer a selvageria do globo, e não correr o risco de ver os civilizados suíços se parecerem com os índios. O medo da aculturação também surge em outras cartas de suíços envolvidos na empresa migratória.
Olha ele aí
Entre os correspondentes examinados, um dos mais loquazes era Jacques Martin Péclat. Escrevendo aos que ficaram na Suíça (irmãos, cunhados e amigos), contava como transcorrera a viagem (com maior ênfase na chegada), como se dera a instalação dos colonos em Nova Friburgo e como fora o início da nova vida.
Péclat viajara acompanhado da esposa e dos filhos. Porém, ao longo da narrativa, descobre-se que o grupo era mais amplo, incluía também o primo Jean Page, que resolvera imigrar acompanhado da família, mas ela não resistira às doenças do percurso. A esposa falecera enquanto ainda esperava o embarque na Holanda, onde surtos de varíola, tifo e febres diversas fizeram diversas vítimas entre os emigrantes ; os dois filhos morreram ao longo da travessia marítima. Os laços familiares acabaram então falando mais alto, e fora preciso que Péclat estendesse a mão ao parente necessitado.
Naquele projeto em que a individualização das expectativas era tão acentuada, as relações familiares parecem ter ocupado lugar de destaque.
Em sua carta, Jacques Martin Péclat narrava rapidamente a travessia marítima e descrevia a vida em Nova Friburgo. Sua maior preocupação era com o cotidiano, sobretudo com o custo de vida e com a casa. O aspecto religioso aparece em diversas partes da narrativa: no caráter providencial da viagem, no Deus interventor e julgador.
Nós nos encontramos tão bem que nem podemos agradecer a Deus a graça de nos ter conduzido a este país; mas como Deus não permite a felicidade plena, alguns de nós têm que vencer esta febre intermitente; sem isso seria impossível estar melhor. ... eu tenho que agradecer à Divina Providência de ter me posto neste destino .
Este homem via a imigração como resultado da graça divina, embora ele não desconhecesse as provações. Fora preciso sofrer as dificuldades da viagem, as perdas e se adaptar ao novo. Somente vencendo esses óbices poderia alcançar o paraíso que viera buscar.
Esses imigrantes viviam um 'novo tempo' que fora fundado pela Revolução Francesa e que rompia com o passado. Ao fazê-lo, transformavam a espera escatológica cristã em progresso. Esse progresso não se realizava mais fora do tempo, como a espera do Juízo Final, mas no próprio 'tempo'. O presente passava a ter força, porque acreditava-se que ele trazia um novo começo, Nova Friburgo.
A religiosidade de nosso missivista manifestava-se não só na interpretação da viagem como provação, mas também na importância que ele atribuía à conversão ao catolicismo de alguns dos protestantes que para cá haviam vindo, quem sabe como resultado da atração pela realização da obra divina, o paraíso na Terra?
O encantamento de Péclat com a obra divina na América caminhava lado a lado com o espanto causado pelo contato com os portugueses. "Os portugueses são para nós as melhores pessoas do mundo que poderíamos ter encontrado; ao passarmos por suas fazendas, eles nos oferecem comida e bebida, sem que isso nunca nos custe nada" .
Jacques Martin Péclat coloca-se mais como um 'alegorista' do que como 'assimilador' ou 'assimilado', categorias reconhecíveis nas narrativas dos outros imigrantes: "A imagem do outro do alegorista não vem da observação, mas da inversão de traços que ele encontra em seu país" . Péclat não estava vendo o português, mas analisando seus próprios valores a partir do encontro.
Quando analisava a fauna local, Péclat também procedia sempre por comparação. É claro que todos faziam o mesmo, mas, nesse caso, o Brasil saía ganhando: se os animais espantavam ou decepcionavam os outros imigrantes, para Péclat, eles eram menos perigosos do que os de seu país de origem, e por pouco ele não retratava o próprio paraíso em terras tropicais: "não vimos nenhum animal feroz, como se dizia tanto na Suíça. .... As serpentes, têm algumas, mas são mais raras do que na Suíça" .
Para que esse paraíso se tornasse completo, era preciso viver com conforto. Por isso, Péclat aproveitou o 'tempo de inatividade' entre a chegada e a distribuição de terra confeccionando móveis para sua casa. Na carta, ele diz que mudara bastante, estava mais ambicioso, queria sempre mais dinheiro, pois achava que tinha menos do que o necessário.
Esses eram os ares da terra, afinal, o paraíso já se corrompera. Tanto o paraíso quanto o homem, que deixava aflorar a razão de sua mudança, a busca do enriquecimento.
O nosso Adão
Chama-se JAQUES MARTIN PÉCLAT, nascido em Châtonnaye no cantão (Estado) de Friburgo na Suíça, em 07/09/1783, francófono ( indivíduo ou povo, que não tendo a língua francesa como vernáculo, a adotam como língua de cultura), católico, sargento da cavalaria, embarcou para o Brasil a Bordo do navio L’Urania com sua esposa Anne Margueritte Sottaz, nascida em Gumfens, em 18/02/1769 e falecida em 12/08/1842 e de seus filhos :
JOSEPH AUBIN PÉCLAT, nascido em Châtonnaye em 01/03/1805 (14 anos) em 1824 torna-se soldado da Legião Estrangeira e em 02/12/1827 casa-se com Anne Madeleine Charrex, nascida em d’Orsières em Valais um dos cantões (Estado) da Suíça, filha de Louis Nicolas Charrex e Anne Madeleine Formaz. Tiveram 08 (oito) filhos;
PIERRE JOSEPH PÉCLAT, nascido em Châtonnaye em 10/06/1806 (13 anos) em 1824 torna-se soldado da Legião Estrangeira assim como seu irmão Joseph, não consta em Nova Friburgo que tenha se casado;
MARRIE JEANNE PÉCLAT, nascida em Châtonnaye em 1807 faleceu a bordo do navio L’Urânia em 25/09/1819 tendo sido jogada ao mar;
JEAN JOSEPH PÉCLAT, nascido em Châtonnaye em 11/08/1810 ( 09 anos), em 12/09/1842 casou-se com Maria Antônia Zbindem, nascida em Nova Friburgo em 05/05/1827, filha de Hans Zbinden e Catherine Overney. Tiveram 08 (oito) filhos - Jean faleceu em 11/10/1853;
MARGUERITE VERONIQUE PÉCLAT, nascida em Châtonnaye em 1813 (06 anos), tendo falecido em 26/06/1820 em Nova Friburgo;
MARIE JOSETTE PÉCLAT, nascida em Châtonnaye em 17/12/1814 (05 anos), em 21/12/1831 casou-se com Louis Constant Bersot, filho de Jean Joseph Bersot e Marie Barbe Paratte. Tiveram 11 filhos – Marie Josette faleceu em Nova Friburgo em 18/05/1859.
Daqui para frente vamos nos ater em apenas relacionar os nomes dos descendentes dos primeiros Péclats, cabe observar que as mulheres quando casam na maioria das vezes retiram o nome e por esta razão isto nos dificulta a identificação em nossa árvore genealógica. Em alguns casos citaremos fatos que faz parte da história de vida de alguns indivíduos.
Simplesmente genial! Excelente trabalho! Quero um livro disso tudo aí! E a continuação da história tb! :D
ResponderExcluirMuito bom, eu sou peclat tbm gostei do seu trabalho, e flaando em soldado eu sou soldado tbm, acho que herdei ... haha
ResponderExcluirParabéns, eu que sou Peclat com os Muller. Parabenizo vc pelo brilhante trabalho, continuarei acompanhando a saga. Joacyr Peclat Vidal.
ResponderExcluirA minha avó era Péclat e nasceu em 1917, nesse região serrana. Gostaria de saber mais.
ResponderExcluirAbs
F A N T Á S T I C A a abordagem da saga dos Péclat. Excelente texto e muito, muito informativo.
ResponderExcluirMinha origem é em José Teodorico Péclat, nascido na cidade de Goiás, à época capital do Estado de Goiás
Olá, muito bom o seu trabalho de pesquisa! Parabéns! Sou descendente de Maria Helena Peclat. Você teria mais informações dela pra me dar? Desde já agradeço. Dinê Lóta
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
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ResponderExcluirMeu caro Dinê Lóta todo Peclat tem sua origem de uma só familia na Suiça. No Brasil nós temos uma grande familia que veio para o Brasil em 1819 e fundaram a Cidade de Nova Friburgo e uma outra que veio par Goiás. Se vc quiser me contactar entre no face e me add. josuépeclat@hotmail.com
ResponderExcluirAmei essa pesquisa. Também sou Peclat e tenho muito orgulho desse nome. Meus filhos também Tem. Adoraria ir a um encontro da família Peclat.
ResponderExcluirAmei essa pesquisa. Também sou Peclat e tenho muito orgulho desse nome. Meus filhos também Tem. Adoraria ir a um encontro da família Peclat.
ResponderExcluirAmei essa pesquisa. Também sou Peclat e tenho muito orgulho desse nome. Meus filhos também Tem. Adoraria ir a um encontro da família Peclat.
ResponderExcluirAmei essa pesquisa. Também sou Peclat e tenho muito orgulho desse nome. Meus filhos também Tem. Adoraria ir a um encontro da família Peclat.
ResponderExcluirBoa tarde! meu bisavô JOÃO CLASS era casado com JOSEFINA PECLAT e moravam em Bananeiras (Silva Jardim, se alguém tiver alguma informação me fala. Obrigado
ResponderExcluirMagnifica sua pesquisa!Não faço ideia de qual desses Peclat foi a origem do meu bisavô! Mas fico feliz de conhecer nossa história! Vi através desse relato os sobrenomes Rosa (minha avó) e Valença (do meu 👵) .Parabéns primo! !!!
ResponderExcluirMinha avo era Carlota Peclat Regly. Familia Peclat e Regly. Estou a procura de informacoes a respeito de quem ela e filha e neta. Se alguem puder ajudar, agradeco.
ResponderExcluirProcuro as mesmas informações sobre a Carlota Peclat Regly (ela minha tataravó). Por acaso vou conseguiu descobrir mais sobre ela? Obrigado
ExcluirSou descendente de Luiz Constâncio Peclat. Minha mãe é prima em primeiro grau do Manoel Peclat. Te Ho muito interesse em adquirir esse livro. Como fazer?
ResponderExcluirMorei em Silva Jardim, RJ. E conheci muitos Peclat. Eu sou descendente da família Class (sobrenome alemão)
ResponderExcluirOlá eu também tenho o sobrenome peclat quero muito conhecer sobre mas
ResponderExcluirMinha avó era Pecly, tem alguma relação com o nome Péclat?
ResponderExcluirnossa muito bom, não sabia muito sobre minhas origens
ResponderExcluirOlá sou neta de jacques pecalt
ResponderExcluirGostaria de saber o nome do meu bisavô
Perfeita essa pesquisa, sou neta de Iracema Peclat dos Santos.
ResponderExcluirmaravilhoso conhecer a história do meu sobrenome! Ótimo trabalho!
ResponderExcluirNão possuo o nome Peclat, mas sou bisneta de Maria Helena Peclat. Meu avô, seu filho, não levou o sobrenome, somente o do pai, "da Luz". Pelos relatos da minha avó, a família era de Barra do Sana, e ela às vezes ia visitá-la.
ResponderExcluirNunca tive contato com nenhum parente com o sobrenome...Meu avô era o Manoel Thiago da Luz, e eu sou a Maria Helena Luz.
Gostaria de saber se há alguém que saiba mais alguma coisa da minha família. Obrigada desde já.
Amei a istoria da família pecla sou filha de Arati pecla meus filhos tem o sobre nome pecla tem orgulho desse nome meus avós se chamava Maria pecla meu avô João pecla
ResponderExcluirQue máximo meu pai a chamava Jorai Peclat. É meus tios também são Peclat!
ResponderExcluirQuem quiser saber sobre a história de nossa Família Peclat me adicione no Facebook JosuePeclatBarboza
ResponderExcluirSou bisneta de contancio peclat pai da minha avó que se chamava celecina peclat
ResponderExcluirSou filha de izaltina rosa peclat e orestino Luiz da Costa
ResponderExcluirSou neto de Manoel Peclat
ResponderExcluirAnderson Peclat estou muito feliz em descobri os nossos antepassados e a historia de bravura e coragem de escapa da guerra.abraços amigos me add no facebook Andersonsilva este e o nome para o contato abraços
ResponderExcluirSou bisneta de Teonila Rosa Péclat, tenho pai com 86 anos , lúcido q deseja ir ao encontro da família . Moramos no RJ e ele visita sempre o Sana.
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